DIÁLOGO DE JESUS COM A SAMARITANA (Apostila de: Pr. Esequiel Carvalho)





           
O diálogo de Jesus com a samaritana é por demais fascinante! Ele nos traz preciosas lições. Este estudo é baseado no capítulo quatro do Evangelho de João. Destacaremos no presente estudo alguns personagens:
           
João, o evangelista. Nosso biógrafo estará sob nossos olhos, pois esta reflexão será possível graças ao seu carinho em narrar com detalhes e em 42 versículos este empolgante episódio.
Jesus Cristo, o Senhor, claro, também figura entre os personagens, sendo na verdade o mais importante. Suas palavras e sabedoria farão nosso coração pulsar mais forte.
Também compondo nosso elenco, os Fariseus. Trata-se de um grupo religioso da época, e eles cuidarão de esquentar o clima da nossa história.
João Batista, o profeta ímpar. Dono de forte personalidade e ricas palavras.
E por fim, A Samaritana, mulher que teve sua vida mudada pelos fatos aqui estudados.


O SENHORIO DE CRISTO
           
A palavra “senhor” tornou-se muito popular nos últimos tempos, infelizmente, mas no tempo de João e dos outros escritores não foi assim.
            Era até um título dos soberanos orientais e dos imperadores romanos. No grego, senhor é “Kúrios” e pronuncia-se “Quírios”. Esta palavra significa dono, amo, proprietário, mestre, soberano.
            João reconhecia a soberania de Cristo, pois começa seu tratado (o Evangelho de João), dizendo: “No princípio era a palavra e a palavra estava com Deus e a palavra era Deus” (Jo 1:1). Era um reconhecimento de Deus (Elohim, Senhor do Universo). Qual a razão para João ter sido, posteriormente, banido para a ilha de Patmos? Outra não foi senão a de ter reconhecido a soberania de Cristo, mesmo durante o império de Roma, pois o termo deveria ser atribuído apenas aos seus imperadores.             A igreja primitiva enfrentou tempos de dura crueldade, posto que os Césares exigiam o título SENHOR.
            Mas Pedro cheio do Espírito Santo, levantou-se certo dia e disse: “Esteja absolutamente certa, pois, toda a casa de Israel de que a este Jesus que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo” (At 2:36). Paulo também reconheceu a Supremacia de Cristo e assim a descreveu: “Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão no céu (anjos), na terra, (homens) e debaixo da terra” (demônios) (Fp 2:10,11). Assim vemos Paulo, o apóstolo das gentes, reconhecendo a universalidade do senhorio de Cristo.

OS FARISEUS

            Os fariseus eram uma seita muito conhecida. O nome vem do verbo Parash, que significa separar-se. Sua doutrina foi fundada no Canôn do Antigo Testamento. Eram tradicionalistas e tinham a lei em estima. Eram bastante virtuosos aos seus próprios olhos, porém, hipócritas quanto ao comportamento espiritual. Jesus conhecia aquela seita e sempre que tinha oportunidade, a denunciava.
            Por exemplo: só no capítulo 23 do Evangelho de Mateus Ele pronunciou oito “ais” de lamentação contra os fariseus, sem mencionar os demais evangelhos. A despeito de o nosso Mestre conhecer profundamente a hipocrisia e o tradicionalismo puramente humanos dos tais, sempre que oportuno desvia-se deles.
            A meu ver, Jesus sentia-se bem, ausente daqueles que nada mais queriam, senão criticá-lo. Mesmo que alguém do tal grupo lhe elogiasse, irritava-lhe os ouvidos, posto que sua religião nada mais era que pura hipocrisia, palavra usada repetidas vezes para descrever os fariseus.

O TRAJETO DE CRISTO

            “Deixou a Judéia e foi outra vez para a Galiléia” (Jo 4:3).

            Só há uma coisa que constrangeu o Senhor a deixar a Judéia e ir outra vez para a Galiléia. Antes, porém, será bom relatarmos o que o doutor Lucas em seu primeiro tratado (O Evangelho de Lucas) diz: “Indo para Nazaré onde fora criado, entrou num sábado na sinagoga, segundo o seu costume, e levantou-se para ler...” ( Lc 4: 16-21).
            Nazaré, segundo a bíblia, era uma das 20 cidades que formavam o circuito da província da Galiléia; isto é, as cidades que Salomão deu a Hirão, rei de Tiro (I Rs 9:11). Havia uma profecia no livro do profeta Isaías a respeito da Galiléia:
“Mas para a terra que estava aflita não continuará a obscuridade. Deus, nos primeiros tempos tornou desprezível a terra de Zebulom e a terra de Naftali; mas nos últimos tornará glorioso o caminho do mar, além do Jordão, a Galiléia dos gentios. O povo que andava em trevas viu uma grande luz; e aos que viviam na região e sombra da morte resplandeceu-lhes a luz” (Is 9:1-2).
            Esta era uma terra habitada por muitos estrangeiros, daí, Galiléia dos gentios. A mensagem de Cristo admirava os povos da referida região. Diziam que sua doutrina era apresentada com autoridade: demônios eram expulsos, enfermos curados, etc... Enfim, Ele era realmente a grande luz que o povo jamais tinha visto até ali.
            O doutor Lucas fez questão de dizer que Ele foi rejeitado por seus irmãos. (Lc 4:29). Mas diz também que em Cafarnaum ele era admirado em sua doutrina (Lc 4:31-32). Portanto, Galiléia era a cidade de refúgio do Filho de Deus.
            Ali reinava a ignorância religiosa, bem como a sede da salvação e a ansiedade por um alívio espiritual. A Galiléia não era o lugar de concentração dos fariseus e, por conseguinte, não reinava em tão grande escala a hipocrisia. Era um povo em trevas anelando pela luz do mundo. Apesar de ser uma região rejeitada por muitos, era o respiradouro do Filho do Homem.

A HUMILDADE DE CRISTO

            A respeito dessa grande virtude, assim Isaías descreve a pessoa de Cristo. “Eis aqui o meu servo, o meu eleito em quem se compraz a minha alma; pus sobre ele o meu Espírito, não se exaltará, não clamará nem fará ouvir a sua voz na praça” (Is 42:1-2).
            Não somente dentro deste contexto, mas em muitas outras passagens da Escritura, vemos Jesus cumprindo perfeitamente esta lição de humildade. Andou nada menos que 110 km, pois tal era a distância aproximada da Judéia para a Galiléia, tudo para cumprir o que a seu respeito estava escrito.
            Nunca devemos esquecer que em nosso Mestre e em seu ministério terreno, cumpriram-se todas as profecias a seu respeito. Aliás, ele mesmo, que ao postar-se ao lado de dois de seus discípulos foi considerado como estrangeiro, falou quando perguntou-lhes:

_Que é isto que lhes preocupa e de que ides tratando à medida que caminhais?

Depois da fraca exposição dos discípulos, respondeu-lhes:

_...Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! Por ventura não convinha que o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua glória? E começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras (Lc 24: 25-27).

O INCIDENTE

            Acompanhemos agora o incidente deste trajeto. “e era-lhe necessário passar por Samaria... Chegou, pois, a uma cidade de Samaria chamada Sicar” (Jo 4:4-5).
           
Samaria estava numa colina isolada com 100 metros de altura e encostas suaves. Ficava no meio de um semi-círculo de montanhas mais altas, e de um fértil vale. Quando morreu Salomão, o grande monarca de Israel, o reino foi divido, ficando para o seu sucessor apenas duas tribos. Jeroboão foi eleito rei das 10 tribos do norte, fazendo de Siquém a 1° capital de seu reino. Porém, por não ter defesas, Jeroboão transferiu sua capital para Penuel. Samaria tornou-se capital à partir do reinado de Onri. Efraim passou a ser a tribo líder do norte, até que em 722 a.C. a Assíria levou cativos os nortistas, e até hoje não se sabe qualquer vestígio de sua existência. O rei da Assíria trouxe gente de outros países e mesclou a nação eleita, resultando numa maldição total de Deus.
           
Samaria fica a 50 Km de Jerusalém. Basta consultarmos o mapa palestínico para constatarmos que uma vez que Jesus tomasse aquele caminho, ser-lhe-ia “necessário passar por Samaria”. Estava o Mestre na metade de sua viajem, quando resolveu ir à Sicar, pois sabia que ali estava o famoso poço que Jacó dera como herança a seu filho José. Sabendo que Siquém chegou a ser cidade capital, é fácil concluir que esta revestia-se de alta importância.
Quando Jesus chegou a Siquém, cansado como estava, sentou-se junto à fonte, pois já era meio dia. Sob sol causticante, com seus pés já calejados pelas muitas horas que gastara para andar, sabendo da distância que ainda tinha para caminhar, sentou-se. Porém, acima do cansaço, da distância que lhe aguardava, acima do preconceito racial entre os judeus e os samaritanos, estava o seu amor pelas almas perdidas.

SUPREMA MISSÃO

            Se voltássemos nosso olhar ao primeiro texto do capítulo em estudo, tomaríamos maior conhecimento da visão que tinha o inspirado evangelista João. Eis aqui algumas de suas palavras: “Quando o Senhor (o ser divino) veio a saber que os fariseus tinham ouvido dizer que Jesus (o salvador) fazia e batizava mais discípulos do que João...” (Jo 4:1).     O Senhor descobriu a notícia que corria entre os fariseus a seu respeito, como homem que era, Jesus sentou-se junto à fonte.
Como Senhor, tinha autoridade para dizer: “Se eu tivesse fome, não to diria” (Sl 50:12), como homem, sentiu sede. Como Senhor, delineou junto com o Pai e o Espírito Santo no concílio celeste a salvação dos perdidos. Como Jesus, “veio buscar e salvar o que se havia perdido”, o que realmente fez.
            Não podemos deixar de ressaltar aqui a sabedoria do Filho de Deus. Penso que sua sede, acima de tudo, era a de pregar àquela pobre criatura que nada entendia de salvação. O versículo 34 descreve melhor sua missão. Não nos esqueçamos também que os judeus eram inimigos ferrenhos dos samaritanos. Pois como já dissemos, os Assírios levaram povos estrangeiros para dentro da cidade e cada qual tinha o seu deus. Isto tornou-se abominação para os sulistas (as duas tribos do sul da nação santa),  que ao continuarem em sua pátria por mais 200 anos como nação independente, mantiveram seu monoteísmo (crença em um só Deus). Se bem que seus reis também tornaram-se idólatras, ao ponto de Miquéias exclamar: “Porque as suas feridas (de Samaria) são incuráveis, o mal chegou até Judá” (Mq 1:9).
            Não faltaram, porém, bons reis, como Ezequias, Josias, Asa, etc... Eles conseguiram estender o reino independente por mais algum tempo. Porém, esta crença que o reino sul tinha em Jeová, levou-os a levantar uma grande barreira entre eles e os samaritanos. Barreira esta que estendeu-se até o tempo de Cristo, apesar de sua fé ser um mero formalismo. Por isso, o Filho de Deus, usou de grande sabedoria para um diálogo com a Samaritana.
            Tão importante tornou-se este episódio, que o evangelista fez questão de dedicar 42 versículos para descrevê-lo. Para romper aquela grande barreira, era necessário pedir alguma coisa (jamais um judeu se submeteria a pedir algo a um samaritano). Assim sendo, Jesus disse:

_Se tu conheceras o dom de Deus...
           
Como judeu, a barreira era-lhe intransponível. Como dom de Deus, não existia-lhe obstáculo algum. Naturalmente falando, Jesus e a Samaritana tradicionalmente deveriam ser inimigos ferrenhos. Como dom de Deus, Cristo foi dado ao mundo para desfazer as inimizades. Como judeu, não poderia sequer trocar uma palavra com os samaritanos. Como dom de Deus, podia dialogar. Se o mestre fosse apenas um judeu, não poderia pedir água a uma samaritana. Mas, sendo na verdade, dom de Deus, podia dar à Samaritana, a Água da Vida. Como judeu, ele disse:

_Dá-me de beber.

Como dom de Deus disse:

_Tu lhe pedirias e Ele lhe daria água viva.  

Por sua natureza humana, sua terra era unicamente a Judéia. Porém, por sua natureza divina, era Senhor de todo o Universo.
           
Feito o pedido, entre Jesus e a Samaritana, estava, em linguagem simples e clara, “quebrado o gelo”. Observemos que Jesus usou exatamente o elemento “água”, o que Ele havia ido buscar para desalterar sua sede fisiológica. Se fosse pão, por exemplo, ou outro alimento, ou coisa qualquer, o Mestre teria sempre uma perfeita aplicação. Tudo no mundo lhe era uma oportunidade. Quer fosse a morte de Lázaro, ou do filho da viúva de Naim, ou uma cegueira (como a do cego do capítulo nove do livro em estudo), em tudo cumpria o Seu propósito e Sua missão. A mulher samaritana falou de água, mas os recursos de Cristo não se esgotaram:

_Vai e chama o teu marido (v. 16).

Ele começou falando em água, mas ela não o compreendeu. Sua mente não aclarou-se para identificar a natureza ímpar dAquele que com ela falava. Quando Ele falou: “Quem beber da água que eu lhe der”..., ela pensou que “o judeu” se referia a uma água especial, de um fonte superior à do patriarca Jacó. Não imaginou que ali estava o Filho de Deus, a dádiva preciosa que saiu do seio do Pai para compadecer-se do mais vil pecador. Jesus estava explicando-a que Ele é a fonte eterna da água viva que sacia a sede da alma (e não do corpo), mas sua mente não despertou para tão sublime verdade. Porém, com os seus recursos tão infindáveis, Ele passou da revelação de Si mesmo para a revelação da situação da própria mulher. Seria o melhor caminho para que ela entendesse que Ele era o Filho de Deus. Os olhos do nosso homem interior se abrem para contemplar pela fé o Cristo de Deus, quando os olhos de Deus mergulham no profundo da nossa alma, trazendo à tona a realidade que escondemos à duras penas de nós mesmos e do mundo ao nosso redor. Aquela mulher sabia que somente alguém enviado por Deus, tinha a missão de revelar certos mistérios, pelo que reconheceu:

_Senhor, vejo que és profeta (v. 19).

JESUS O PROFETA

            Diferente de ser adivinho, o profeta é o homem que fala pela boca de Deus. As profecias foram dadas pelo Espírito Santo e constituem a totalidade dos desígnios de Deus. Jesus, na qualidade de profeta, cuidou sempre de pregar a palavra de Deus. Muitas vezes fez referência às profecias do Antigo Testamento, falou das verdades e ocorrências de seu tempo, bem como de assuntos escatológicos.
            Realmente Ele foi o grande profeta, e muito mais do que profeta, Era o Filho de Deus. Cada palavra Sua, cada ação, cada movimento, cada pensamento, eram como frutos da estação própria jogados ao alto para refrescar o coração de Deus.

            Jesus bem conhecia o desejo do Pai. Mais do que isso, ambos partilhavam os mesmos anseios. Em uma oportunidade como essa, jamais o Verbo vivo deixaria de fazer uso dos recursos da evangelização, para salvar aquela alma preciosa. “O meu coração ferve com palavras boas: falo do que tenho feito no tocante ao rei; a minha língua é a pena de um destro escritor” (Sl 45.1).        Ninguém mais estava tão capacitado a usar estas palavras do que o Filho de Deus. Sua língua era a pena de um hábil escritor e seu coração fervia com palavras boas. Uma nova história estava para ser escrita. Quando usava a água para falar de salvação e não era compreendido, logo apelava para algo de maior clareza. Não importava-se com o tempo gasto nem com o excesso de cansaço, com quanto que pudesse livrar uma alma do destino da morte eterna, mesmo tendo que tocar-lhe a ferida:

_Vai e chama o teu marido (v.16).
           
Se aquela mulher, que até poderia ser uma prostituta (não se descarta de todo esta possibilidade) estivesse diante do maior psicólogo, psiquiatra ou diante de qualquer outro gênio da ciência humana, teria certamente omitido seu estado civil. Mas as palavras boas que procediam de um coração amoroso penetravam até a divisão de sua alma e espírito (Hb 4.12). Jesus está muito além de poder ser comparado à qualquer grande e gênio do mundo da ciência. Seu olhar sereno e meigo fazia estremecer até os fundamentos de sua fraca estrutura (Sl 103:14), levando-a a confessar:

_Não tenho marido... (v. 17-18)
           
Jesus não estava interessado em denunciá-la como mulher promíscua, ou mesmo prostituta. Sua revelação tinha o propósito de fazê-la entender quem era realmente O que falava com ela. E isso foi positivo, pois um simples judeu, incomunicável que era com os samaritanos, não iria descobrir sua situação moral. Era certamente mais que um simples judeu, ao que ela exclamou estupefata:

_Senhor! Vejo que és profeta (v. 19)
           
Que maravilhosos são os recursos da evangelização que possuía o Filho de Deus. E não era para menos. Observemos que na medida em que o diálogo foi estendendo-se, a mente da mulher foi se aclarando. A respeito de Jesus, primeiro pensou se tratar de um simples judeu, depois, um profeta. Mas quando Jesus disse: “_os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade” (v.23), esta declaração lançou mais luz a sua mente. No versículo 25 ela já tem mais de 50% de probabilidade para crer (se é que assim posso dizer) que Ele é realmente o Messias.
Porém, por restar ainda alguma dúvida, fez questão de mencionar o nome do Messias que é o Cristo, para ver, naturalmente, qual seria sua resposta, posto que até ali todas as interrogações de sua alma haviam encontrado uma resposta amável, conclusiva e incontestável.
            Quando ele diz: “_Eu o sou, Eu que falo contigo” (v.26), esta divina expressão convenceu-a totalmente que Ele era o Messias. Quando não, vejamos:
           
Quando a mulher deixou o seu cântaro, foi à cidade e disse aqueles homens:

_Vinde, vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito.

            Vindo, pois, os samaritanos ter com Jesus, pediam-lhe que permanecesse com eles; e ficou ali dois dias. Muitos creram nele por causa de sua palavra, e diziam à mulher:

_Já não é pelo teu dito que nós cremos; porque nós mesmos o temos ouvido e sabemos que este é verdadeiramente o Cristo, o salvador do mundo. (v.40-42).



CONCLUSÃO

            A notícia que corria entre os fariseus a respeito de Cristo, sua subida à Galiléia, sua passagem pelos termos de Samaria, sua importante palestra com a samaritana, deu-nos uma bela lição de humildade e amor às almas. Este amor resultou na salvação de quase toda a vila de Sicar. Ele é a fonte de água viva que sacia nossa sede, e jorra para a vida eterna. Diante dEle, nada podemos esconder, nem temos para onde fugir. Maior que qualquer profeta, Ele somente tem as palavras de vida eterna. Nada, nem mesmo a maior dor ou maior sofrimento podia impedir o Mestre amado de ir ao encontro do pecador para mudar-lhe a vida para todo o sempre. Realmente, “Cristo deixou-nos o exemplo para que sigamos as suas pisadas” (I Pd 2:21).      

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Meu pai, Pr. Esequiel Carvalho, é um grande mestre na Palavra de Deus. 
Seus muitos alunos, hoje são pastores e missionários espalhados por todo o Brasil e outras nações. 
Outros nove diálogos de Jesus foram alvo dos estudos do Pr. Esequiel Carvalho e foram transformados em apostilas. Eis aqui uma delas. 
Sinto-me muito honrado de ser filho do Pr. Esequiel Carvalho. 
Para mim e meus irmãos, além de pai e amigo, ele é e sempre será a principal referência como pastor e homem de Deus! 
Obrigado pai! 
Amamos você!



Comentários

  1. Olá Caro Éder ...Li sem pressa e gostei. Mas a palavra final sobre o Pastor Esequiel Carvalho, seu pai,... considero ouro. Julgo conhece-lo o suficiente para ocolocar em justa relevância entre os amigos (não muitos), que prazerozo e do meu jeito, pude cultivar ao longo de meu caminho. É íntegro, bom e leal. Eu o tenho em alta conta. Será sempre digno de minha admiração e respeito.
    O apreço é o mesmo por sua mãe. Mulher de fé e dedicada ajudadora... Abç e Bençãos à todos. Lg.

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    1. Caro amigo, gostaria muito de saber quem é você. Creio que meu pai ficaria feliz em saber. Se puder, revele sua identidade, ficaríamos honrados! Muito obrigado pelo carinho! Deus abençoe!!!

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  2. Paraabéns mano. Excelente postagem, excelente homenagem!!

    Abraços!

    Esdras

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